Essa semana conheci um gênio, não o da lâmpada, nem o dos sapatos engraçados. Um gênio destes com a lâmpada dentro da cabeça e descalço de aparências estereotipadas. O conheci no UNISAL durante a 2ª Semana da Juventude realizada pelo Conselho Municipal da Juventude.
Quando eu e os presentes pudemos aprender de literatura de uma forma “marginalizada”. Já que o rap é assim visto e o sertanejo que cantarola apologia ao beber, cair e levantar é cultura brasileira. Mas vamos pegar a parte boa da palavra marginal pelo nosso sábio dicionário: que se situa no extremo; pessoa que vive à margem da sociedade. Uma vez, que nossa sociedade está mais sócia às imposições dos grandes e sem idade para com o tempo ter o domínio da sabedoria, fico lisonjeada em assim assumir que amei ainda mais a literatura pela marginalidade do termo arte marginal.
Foi assim que conheci o poeta das sábias e rimadas palavras – Renan Inquérito. Onde mostra o mundo em #poucaspalavras e vê o mundo em grandes olhos. Não tem curso de oratória em sua apresentação, nem sequer fala com precisão, ele solta as ideias e fala com o coração. Até eu, jornalista e professora estou aprendendo a rimar.
A palavra RAP tem origem do termo rhyme and poetry (rima e poesia) e assim a vida nos norteia por uma constância de rima e o desejo de lindas poesias.
Confira alguns poemas do poeta:- As pessoas só se falam por e-m@ail.
- A convivência é um anexo que não veio.
- A beleza falsa é tão vazia. Como as modelos que morrem de anorexia.
- Bem que nóis queria saber falar direito, mas de dez na favela é um Pasquale e nove Seu Creyson.
Nós não pudemos estudar violão, bateria, aprendemo a tocar piano na delegacia.
Porque aqui nas quebrada a única sinfonia é som do tiro e o ronco das barriga vazia...
- Quem vive de nome é cartório.
- A luta é prática, não platônica. Só que a TV transforma os guerreiros em Turma da Mônica.
- Por mais que mais da metade da América seja negra. Vejo igualdade racial só nas listras da Zebra.
MELHOR MÚSICA: ROSA DO MORRO
Pele escura, pé rachado
filho nos braços, lata na cabeça
sobe a ladeira Dona Rosa, a rosa do morro, a rosa que é preta
E saiba você que nem tudo são flores
no jardim que ela vive
Tem miséria e tem crime
a polícia oprime.
Mas é de lá que ela veio, é lá que ela vive
é de lá que ela gosta
Onde as casas são feitas, de madeirite rosa
Nos caminhos por onde passou
ela viu rosas diferentes dela,
viu rosa branca, rosa vermelha
até rosa amarela
Então ela se perguntava:
- Ai, meu Deus, por que a minha cor tanto incomoda?
Se nem todas as rosas são cor-de-rosa.
Descrição:
Blog criado para contemplar a disciplina de "Tecnologia na Educação e Projetos" do 5º semestre do curso de Pedagogia - UNISAL.
Esta ferramenta tem o objetivo de integrar os professores, alunos e comunidade com as áreas de Tecnologia, Comunicação e Educação para Professores, ou seja, como utilizar estes conceitos em sala de aula sem perder a consciência da importância em gerar conteúdo educativo.
Esta ferramenta tem o objetivo de integrar os professores, alunos e comunidade com as áreas de Tecnologia, Comunicação e Educação para Professores, ou seja, como utilizar estes conceitos em sala de aula sem perder a consciência da importância em gerar conteúdo educativo.
sexta-feira, 30 de março de 2012
quinta-feira, 22 de março de 2012
Mesa-redonda sobre a Campanha da Fraternidade 2012

Tema da Campanha da Fraternidade é visto por áreas profissionais distintasa da Fraternidade é visto por áreas
O tema da Campanha da Fraternidade de 2012 – Fraternidade e Saúde Pública foi o centro da mesa-redonda organizada pela PdU – Pastoral da Universidade do UNISAL que trouxe a discussão da política de saúde pública e seus efeitos psicossociais da dependência química através de quatro olhares distintos – igreja, administração, direito e educação. O evento aconteceu no período matutino e no noturno.
Participaram da mesa-redonda no período da manhã o Padre Luís Fabiano dos Santos Barbosa – coordenador de Pastoral do UNISAL, o professor do curso de Administração – Flávio César Rossi, o professor do curso de Direito – Roliandro Antunes da Costa e a professora Sueli Maria Pessagno Caro que atua na área de Educação com ênfase em Educação Social.
No período noturno o evento ainda teve a contribuição do presidente do Coned – Conselho Estadual de Políticas sobre Drogas) e vice-presidente do Cremesp – Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo) – Mauro Gomes Aranha de Lima e o padre Alexandre Martins – diretor do Instituto Camiliano de Pastoral de Saúde e Bioética e vice-coordenador nacional de Pastoral de Saúde CNBB. As duas edições foram mediadas pelo professor e coordenador do curso de Serviço Social – Fábio Camilo Biscalchin.
A discussão foi enriquecedora e trouxe pontos de vista diferenciados que agregaram conhecimento e base sobre o assunto para todos os presentes. O centro se destacou pelo trabalho em conjunto em prevenir e enxergar no outro a mesma condição que a sua, simplesmente, ver o outro como pessoa em sua dignidade pois a partir do momento que o outro é reconhecido é trabalhado o bem comum.
“Nossa preocupação é com a transformação social, trabalhar a questão de ver no outro a mesma condição que a sua”, enfatizou a professora Sueli.
Na visão do advogado Roliandro as pessoa criticam a legislação, mas o que acontece muitas vezes é que o problema está nas pessoas, como zelar e garantir o bom uso do dinheiro público na saúde, por exemplo.
A mesa-redonda trouxe um discurso da coletividade. A Igreja e a Educação trabalham a questão da mudança da mentalidade das pessoas em fazer a diferença e reconhecer o outro. O direito trata a questão da legislação e o empresariado evolui com seu novo modelo econômico e a era do conhecimento, onde as pessoas são essenciais para a movimentação de todo o processo.
O professor e administrado Flavio Rossi em seu discurso fez uma análise do velho e do novo modelo econômico, onde as pessoas eram contratadas do “pescoço para baixo” e hoje a criatividade, as ideias do outro são as verdadeiras engrenagens da máquina da economia. “E hoje com esta nova formatação de cobrança também aparece o excessivo uso de remédios, que não deixa de ser uma droga, entre estes trabalhadores que usam deste artifício para tolerar a pressão do trabalho”, comparou.
O questionamento da saúde pública também norteou as empresas e suas atividades responsáveis e o modismo da Responsabilidade Social que de acordo com o debate é feita muitas vezes do portão para fora da empresa e esquecer de manter um ambiente de trabalho saudável.
Toda a discussão que teve grande participação dos alunos trouxe o pensamento sobre a política de saúde pública e seus efeitos psicossociais da dependência química como uma busca do bem comum e um olhar interno, além do trabalho coletivo de prevenção, conforme o panorama construído com os diferentes pontos de vista dos profissionais convidados.
segunda-feira, 12 de março de 2012
Tecnologia para a Educação e Educação para a Tecnologia
Quando fui convidada a lecionar a disciplina de Tecnologia da Educação para o curso de Pedagogia me imaginei segurando uma corda longa sem que ninguém tivesse do outro lado. Como fazer com que estes futuros professores entendam que a tecnologia está para a educação muito menos que a educação está para a tecnologia. Para mim a educação ainda é a solução para muitos problemas sociais.
Mentalizei do outro lado da corda pessoas ansiosas por descobertas e soluções instantâneas como que se a tecnologia fosse o milagre da educação ou pessoas desconfiadas em perder seu posto como educador. A corda foi se afrouxando pois não havia base nenhuma para aquelas especulações e eu precisava de alguma maneira alimentar aquelas pessoas para que tivessem força pra puxar a corda a seu favor.
Como tonificar esta corda para que ela não se rompa ou seja largada no meio do caminho. Penso que é simplesmente forticar a relação entre a tecnologia e os educadores, ou seja, mostrar que a tecnologia pode ajudar na relação entre professor e aluno com a utilização de pesquisas ou mesmo em ser transportado por lugares nunca imaginado e com isso aprender melhor a história, a biologia, a ciência, entre outros fundamentos, onde teoria é vista e notada pelos olhares ingênuos e com sede de novidade.
Mas, o que quero apresentar como professora é o desafio aos educadores em continuar educando e principalmente os nossos pedagogos em auxiliar no ensino/aprendizagem de pais e alunos para utilizarem a tecnologia em favor da educação.
Quando inventaram a televisão diziam que ninguém ficaria sentado em frente um cubo por horas e horas, muitos criticaram e ainda criticam a TV. Muitos educadores, pedagogos e professores criticavam o aparelho como fator responsável pelo fracasso da escola e com a tecnologia ouviram-se ruídos parecidos.
Se a TV é criticada como manipuladora de consciências e veiculadora de um conteúdo de baixo nível cultural e toda tecnologia que a rodeia como alienadora - como podemos trabalhar a questão? Educar para o discernimento do que é visto é o primeiro passo.
Este espaço e as aulas sobre o assunto é tema para que a escola contribua para tornar sua clientela mais crítica e usar esta tecnologia para incorporar o material educativo como fonte de conhecimento, afinal, podemos usar a tecnologia para informar com qualidade.
A Educação tem muito mais a contribuir com a Tecnologia do que a Tecnologia com a Educação. Afinal, para usar é preciso aprender.
Mentalizei do outro lado da corda pessoas ansiosas por descobertas e soluções instantâneas como que se a tecnologia fosse o milagre da educação ou pessoas desconfiadas em perder seu posto como educador. A corda foi se afrouxando pois não havia base nenhuma para aquelas especulações e eu precisava de alguma maneira alimentar aquelas pessoas para que tivessem força pra puxar a corda a seu favor.
Como tonificar esta corda para que ela não se rompa ou seja largada no meio do caminho. Penso que é simplesmente forticar a relação entre a tecnologia e os educadores, ou seja, mostrar que a tecnologia pode ajudar na relação entre professor e aluno com a utilização de pesquisas ou mesmo em ser transportado por lugares nunca imaginado e com isso aprender melhor a história, a biologia, a ciência, entre outros fundamentos, onde teoria é vista e notada pelos olhares ingênuos e com sede de novidade.
Mas, o que quero apresentar como professora é o desafio aos educadores em continuar educando e principalmente os nossos pedagogos em auxiliar no ensino/aprendizagem de pais e alunos para utilizarem a tecnologia em favor da educação.
Quando inventaram a televisão diziam que ninguém ficaria sentado em frente um cubo por horas e horas, muitos criticaram e ainda criticam a TV. Muitos educadores, pedagogos e professores criticavam o aparelho como fator responsável pelo fracasso da escola e com a tecnologia ouviram-se ruídos parecidos.
Se a TV é criticada como manipuladora de consciências e veiculadora de um conteúdo de baixo nível cultural e toda tecnologia que a rodeia como alienadora - como podemos trabalhar a questão? Educar para o discernimento do que é visto é o primeiro passo.
Este espaço e as aulas sobre o assunto é tema para que a escola contribua para tornar sua clientela mais crítica e usar esta tecnologia para incorporar o material educativo como fonte de conhecimento, afinal, podemos usar a tecnologia para informar com qualidade.
A Educação tem muito mais a contribuir com a Tecnologia do que a Tecnologia com a Educação. Afinal, para usar é preciso aprender.
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