
Tema da Campanha da Fraternidade é visto por áreas profissionais distintasa da Fraternidade é visto por áreas
O tema da Campanha da Fraternidade de 2012 – Fraternidade e Saúde Pública foi o centro da mesa-redonda organizada pela PdU – Pastoral da Universidade do UNISAL que trouxe a discussão da política de saúde pública e seus efeitos psicossociais da dependência química através de quatro olhares distintos – igreja, administração, direito e educação. O evento aconteceu no período matutino e no noturno.
Participaram da mesa-redonda no período da manhã o Padre Luís Fabiano dos Santos Barbosa – coordenador de Pastoral do UNISAL, o professor do curso de Administração – Flávio César Rossi, o professor do curso de Direito – Roliandro Antunes da Costa e a professora Sueli Maria Pessagno Caro que atua na área de Educação com ênfase em Educação Social.
No período noturno o evento ainda teve a contribuição do presidente do Coned – Conselho Estadual de Políticas sobre Drogas) e vice-presidente do Cremesp – Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo) – Mauro Gomes Aranha de Lima e o padre Alexandre Martins – diretor do Instituto Camiliano de Pastoral de Saúde e Bioética e vice-coordenador nacional de Pastoral de Saúde CNBB. As duas edições foram mediadas pelo professor e coordenador do curso de Serviço Social – Fábio Camilo Biscalchin.
A discussão foi enriquecedora e trouxe pontos de vista diferenciados que agregaram conhecimento e base sobre o assunto para todos os presentes. O centro se destacou pelo trabalho em conjunto em prevenir e enxergar no outro a mesma condição que a sua, simplesmente, ver o outro como pessoa em sua dignidade pois a partir do momento que o outro é reconhecido é trabalhado o bem comum.
“Nossa preocupação é com a transformação social, trabalhar a questão de ver no outro a mesma condição que a sua”, enfatizou a professora Sueli.
Na visão do advogado Roliandro as pessoa criticam a legislação, mas o que acontece muitas vezes é que o problema está nas pessoas, como zelar e garantir o bom uso do dinheiro público na saúde, por exemplo.
A mesa-redonda trouxe um discurso da coletividade. A Igreja e a Educação trabalham a questão da mudança da mentalidade das pessoas em fazer a diferença e reconhecer o outro. O direito trata a questão da legislação e o empresariado evolui com seu novo modelo econômico e a era do conhecimento, onde as pessoas são essenciais para a movimentação de todo o processo.
O professor e administrado Flavio Rossi em seu discurso fez uma análise do velho e do novo modelo econômico, onde as pessoas eram contratadas do “pescoço para baixo” e hoje a criatividade, as ideias do outro são as verdadeiras engrenagens da máquina da economia. “E hoje com esta nova formatação de cobrança também aparece o excessivo uso de remédios, que não deixa de ser uma droga, entre estes trabalhadores que usam deste artifício para tolerar a pressão do trabalho”, comparou.
O questionamento da saúde pública também norteou as empresas e suas atividades responsáveis e o modismo da Responsabilidade Social que de acordo com o debate é feita muitas vezes do portão para fora da empresa e esquecer de manter um ambiente de trabalho saudável.
Toda a discussão que teve grande participação dos alunos trouxe o pensamento sobre a política de saúde pública e seus efeitos psicossociais da dependência química como uma busca do bem comum e um olhar interno, além do trabalho coletivo de prevenção, conforme o panorama construído com os diferentes pontos de vista dos profissionais convidados.
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